quinta-feira, 31 de maio de 2012

segunda-feira, 21 de maio de 2012

CONFERINDO O BLOG RELACIONAMENTOS CIBERNÉTICOS: O VÉIO DA REPRESA

RELACIONAMENTOS CIBERNÉTICOS: O VÉIO DA REPRESA: Mais uma história pro rol dos relacionamentos virtuais. Esta é do ano passado. O véio da represa era um senhor dos seus 54 anos, que conhec...

quinta-feira, 10 de maio de 2012

CONFERINDO O BLOG RELACIONAMENTOS CIBERNÉTICOS: O VÉIO DO RIO

RELACIONAMENTOS CIBERNÉTICOS: O VÉIO DO RIO: Mais um capítulo para a série de relacionamentos virtuais. Este senhor que eu conheci até que não era dos piores. E não tinha nenhuma sem...

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Comer, dormir, comprar

Nestes dias recém-passados, provei de uma amostra da Colômbia, indo parar lá quase por acaso, e de uma forma bastante voluntária. Que país!
Descrevo uma mescla de México com Brasil. De nossa terra verde-amarela, meu mais recente país desbravado tem muito em comum com São Paulo, minha cidade adorada. Algo em torno de 8 a 9 milhões de habitantes dividem um transito caótico e sem preferenciais. Todo mundo invade a pista de todo mundo. E buzinam muito, muito mais que em qualquer lugar que já tenha trafegado (com exceção, é claro, da Bolívia). Dos simpáticos mexicanos, eles tem o colorido. Quando prestamos atenção às vitrines, as cores se revelam como uma profusão mágica de arte e inspiração. Uma beleza rara.
Quantas são as cores trabalhadas com riqueza de detalhes, no couro, nos tecidos, nas joias. Artesanatos sofisticadíssimos para ornamento do que se pode imaginar. Ombros, colos, paredes.
E como se come bem na Colômbia! A despeito dos altos impostos, as refeições são um manjar para olhos, olfatos e paladares. Tanta degustação, com alta qualidade e lauta quantidade, exige preguiça e relaxamento do corpo. A consequência...
A musa de Botero.
Nas dependências do museu, senti uma alusão à minha pessoa em cada uma daquelas mulheres retratadas, as mulheres rotundas e sem movimentos. Felizmente o douto mestre jamais colocou seu olhar sobre a minha pessoa.
Nada de passeios ecológicos ou desportivos, não desta vez. Um pouco de praia, na medida do possível, uma vez que nem sempre as faixas de areia sejam lá grande coisa.
De movimento corpóreo, somente as solas dos sapatos e o atrito contra as vias bem pavimentadas, tendo como companhia a carteira e os bolsos.

sábado, 5 de maio de 2012

O beijo

Meses sem um beijo, um único beijo úmido, ao menos. Quase me esqueço de seu aroma, sabor, de sua doçura, só não se deixa olvidar aquele beijo roubado.


O beijo que me levou ao mundo paralelo, e às vezes me pergunto qual é o real. Construí tijolo por tijolo, usei o melhor dos cimentos, e agora não sei se a fortaleza existe. Ela existe em minha mente, em meu coração e com frequência em meus sonhos, no entanto não sei onde ela está situada. Não sei chegar até lá, e se chegar, não sei se será o meu castelo. Quiçá não seja habitado por outra alma feminina.


De um lado, a vida dura com tinta cor-de-rosa. Do outro lado, a vida mansa, repousada na imensidão do universo, com tinta normal e comum. Uma vida de dia, outra vida de noite. Temo que uma delas seja o protótipo e que não haja tempo de edificá-la.


Como sinto falta de um beijo. Um beijo, um abraço sem pressa.


Volto para uma de minhas vidas, aquela em que sou a protagonista e ainda a roteirista e diretora. Soberana, nunca solitária. Soberana de minha vida e de minha alma, jamais de outra. Parece uma vida qualquer, mas não é. É a minha escolha, consciente e madura. Carrega alguns pesos e o esforço se concentra em não mitificá-lo. Ah, como eu amo esta vida. Não sei quem sorve o que.


Agora só quero aquele beijo, nos seus braços. É isso o que quero.

A INUTILIDADE DA COMUNICAÇÃO

Pra que falar?
Em alguns dos meus posts anteriores eu já havia abordado este tema, citando inclusive a fala como a mais inútil das habilidades humanas.
As pessoas não se ouvem mais. Ninguém se preocupa em interpretar o que os outros dizem. 
Estamos sofrendo de uma espécie de analfabetismo funcional no que diz respeito à comunicação interpessoal.
Já disse aqui neste blog que nunca tive tão pouco trabalho em esconder as coisas que eu digo, penso, escrevo, como depois que resolvi divulgar tudo na internet. É impressionante como ninguém presta atenção no que eu falo, como ninguém lê o que eu escrevo, nem mesmo as pessoas que me acham interessante.
Não seria natural querer saber o que seus amigos pensam, como eles se posicionam, ou até mesmo o que aquela garota na qual você está interessado pensa?
Recentemente resolvi transformar em texto tudo o que considero absurdo em relação à minha pessoa. Comportamentos bizarros, falas inúteis, desrespeito e falta de educação, viram por consequência texto. Ninguém é poupado. As pessoas sobre as quais escrevo realmente merecem esta singela homenagem. 
Contudo hoje fui surpreendida por um absurdo grau de falta de interesse, e ao mesmo tempo, um interesse estúpido, tudo na mesma pessoa.
Pô, eu escrevi barbaridades sobre o cara há exatos 2 dias, e qual a minha surpresa ao ser novamente convidada para um date hoje! Quer dizer, o cara quer sair comigo mas não tem o mínimo interesse em saber quem eu sou, o que penso, como eu sou. Socorro!! De novo!! 
As pessoas pensam das outras o que elas querem pensar. Então fazem uma espécie de historinha, compõe o personagem que mais às agrada e simplesmente fecham os ouvidos para a realidade.
E isso não acontece apenas no campo pessoal, quantas e quantas vezes passei horas explicando fatos, observando com interesse a concordância craniana do meu interlocutor, gastando uma energia enorme e toda a minha rouca voz que quase se extingue ao final de cada explanação, para no final, mas beeeemmm no finalzinho ser surpreendida por uma pergunta cujo o conteúdo deixa óbvio que a pessoa parou de entender o que eu dizia na primeira ou segunda frase da explicação.
Se não tá entendendo por que não pergunta? Por que me fazer gastar tanta energia desnecessária para depois repetir tudo mais duas ou três vezes? Por que por que por que???
E no restaurante? É muito óbvio que o pedido venha errado, os caras não prestam atenção ao que falamos mesmo. Já experimentou pedir por exemplo, um suco de laranja SEM gelo? A única coisa que fica gravada na memória do ser atendente é exatamente a última coisa que você falou: GELO!
Aí o camarada lembra que tem que te trazer um suco, talvez de laranja, mas com toda certeza, num copo repleto de GELO!
O mais certo então, para gastar menos energia desnecessária, seria deixar os caras te servirem o que eles quiserem servir. Talvez tenhamos agradáveis surpresas. Vai saber.
No que diz respeito à comunicação o tempo das cavernas com certeza era muito mais produtivo e objetivo!
E já que um voto de silêncio me parece ser uma colher de chá excessiva, vou continuar me posicionando, com reservas de energia, é claro.
Lê quem quer, entende quem precisa,  e assim vamos levando... as pessoas na verdade são óbvias, transparentes. Elas falam! É só prestar atenção.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Sandwich, uma leitura lato-sensu

Não posso começar a postar sem antes fazer um pequeno preâmbulo.Eu e a criadora deste blog há cerca de uma semana estivemos no cenário da narrativa que segue.Naquela ocasião dois comentários foram muito importantes:
1.Nós precisamos nos policiar pois estamos nos tornando sarristas inveterados, o que faz com que no trato pessoal não poupemos nada, nem ninguém.
Se hoje, jovens como somos, já estamos assim, como será quando formos acometidos pela idade?

2. Toda vez que eu quiser voltar àquele estabelecimento jurei trazê-la junto, pois naquela ocasião, diferente de todas com as quais me deparei, os pedidos podem ter demorado um pouco, mas vieram corretos e foram servidos corretamente.

Vamos à história.

Na noite de hoje, eu e o meu velho amigo Fabio Caverna estivemos em uma padaria na Haddock Lobo,atrás do colégio São Luis para comermos, tomarmos uns cafés, admirarmos uns pares de pernas e demais atributos femininos e atualizarmos os cadastros...não exatamente nessa ordem, mas a rotina acaba sendo essa...vida de solteiro avulso é assim mesmo.
Elegemos o lugar pelo fato de funcionar 24hs. por dia, a comida é boa,em geral é bem frequentado por mulheres,conseguimos estacionar com certa facilidade e os funcionários já nos conhecem...o problema só está em uma coisa...temos estado constantemente à mercê de um garçom que nos tortura de diferentes maneiras.
Nós nunca conseguimos receber o pedido na ordem certa...o prato principal chega antes que a entrada, coca cola vira suco, café virá capuccino...os pedidos sempre demoram...e inevitavelmente acabam virando assunto.
Eu já tive restaurante, conheço o perfil dos profissionais e sempre trato a todos de forma respeitosa e digna.Embora  considere isso indispensável por uma questão de educação, também não quero que ninguém cuspa no prato que eu vou comer.
Ao buscar meu velho amigo na estação de metrô havia comentado com ele que estava sentindo uma tristeza gratuita, fruto de alguns acontecimentos chatos , somados ao dia frio, à uma viagem cansativa e ao cansaço que ando sentindo..eu não sei exatamente o que  foi isso, mas comer seria muito reconfortante.
Para que tudo desse certo dessa vez com nosso algoz, digo, garçom,resolvi fazer o pedido de forma fracionada, para não confundir.Pedi uma coca-cola e um salgadinho, virei para o Caverna e disse...Velho, preste atenção...o pedido foi feito de forma fracionada e virá certinho...não deu outra...chegou a esfiha, seguida da coca...timing perfeito!!Fiz um gesto com as mãos para o meu comensal  e só não gritei "Presto" para não assustar os vizinhos das mesas laterias.
Convicto de que tudo corria bem chamei novamente o garção e mandei o complemento do pedido...."Um X-EGG".
99 em 100 garçons ou balconistas de lanchonetes, botecos ou padarias teriam entendido o meu pedido e me trazido um hamburger coberto com queijo e um belo zoiudo com a gema dura para não melecar tudo...eis que então chega cerca de 10 minutos depois um sanduiche de queijo com ovo entregue por um cumim e não pelo garção.Entendi que aquele não era o meu pedido e toquei o cumim de volta para o balcão....30 segundos depois me aparece o garção com o sanduba de queijo e ovo na mão,vira para mim e fala...eis aqui o seu sandwich, por que o Sr. não quer?
Não foi o que o Sr. pediu? Cheese Egg, pois temos aqui o Cheese e o Egg...
Por cerca de 15 segundos baixou em mim o espírito de um napolitano grosso, com direito a gesticulação e só conseguir dizer..." Cáspita,se eu quisesse isso pedia um sanduiche de pão com queijo e ovo!!!"
Só me faltava essa...queijo e ovo em inglês...vem cá, não fui eu quem atribuiu esses anglicismos ao nome dos sandubas... eu só vou no popular...se você vai no Ponto Chic e pede um Bauru na canoa o garçom sabe que tem que arrancar o miolo do pão para caber mais recheio...qualquer balconista novato aprende o cardapio de sanduiches rapidinho...esse garção está lá há pelo menos um ano...no mínimo o cara já comeu um X salada e sabe que não é pão com queijo e salada logo...
O pior é que nem tem sanduiche com queijo e ovo no cardápio da padoca...o resultado é quase não consegui comer na hora que o sanduiche certo chegou porque olhava para ele, olhava para o garçom e ria...o mesmo aconteceu com o café ...e durante todo o trajeto de casa ainda continuei rindo sozinho...tempos estranhos...eu juro de pé junto que eu tento tornar minha vida mais calma e fácil...felizmente não estava num restaurante japonês querendo comer sashimi de baiacu venenoso...

quinta-feira, 3 de maio de 2012

CONFERINDO O BLOG RELACIONAMENTOS CIBERNÉTICOS: O CASAGRANDE DO BOM RETIRO

RELACIONAMENTOS CIBERNÉTICOS: O CASAGRANDE DO BOM RETIRO: Continuando minha série sobre relacionamentos, penso sinceramente que eu deveria construir um videoblog. Porque existem coisas que merecem ...

CONFERINDO O BLOG RELACIONAMENTOS CIBERNÉTICOS: DELANEY - O SR. GOSTOSO

RELACIONAMENTOS CIBERNÉTICOS: DELANEY - O SR. GOSTOSO: Iniciando minha série sobre namoros virtuais e blind dates, venho por meia desta atualizar este tema, chegando cheia de novidades para este ...

BOM HUMOR

Quando está tudo muito bem, a minha veia poética não aflora. É como se eu estivesse no pólo norte sem agasalho, gerando uma vasoconstricção periférica romanesca. A veia some.
A crítica diminui, a auto-crítica torna-se praticamente inexistente, e tudo passa a ser ridiculamente tolerável.
Dá para entender perfeitamente os depressivos românticos que precisavam gerar uma carga estupidamente negativa para escrever qualquer coisa.
O fato é que estou há algumas semanas num bom humor irritante. 
Não consigo ter um mínimo de indignação que me gere qualquer tipo de inspiração.
Que merda!