segunda-feira, 23 de maio de 2011

Índice de aprovação

Altos e baixos de governos.
George W. Bush obteve um aumento considerável do índice de aprovação ao capturar Saddam Hussein, numa busca sangrenta que envolveu milhares de norte-americanos. No entanto, o déficit fiscal referente ao primeiro mandato, às acusações de invasão inapropriada do Iraque e a queda na especulação imobiliária certamente foram mandatórias para que ele não fizesse seu sucessor.
Barack Obama, com a economia sofrível, e críticas contumazes à sua política externa, conseguiu um momento recente de felicidade aprobatória ao eliminar Osama Bin Laden. Diz a oposição, os republicanos, que esta felicidade será passageira.
A presidente fabricada da Argentina, Cristina Kirchner, estava em maus lençóis, tanto pelo descontrole da inflação, quanto pela questão segurança pública, e desgastes com os vizinhos ruralistas. O aumento da popularidade da cretina foi relacionado com a morte do ex-presidente - e seu marido - Néstor Kirchner. Quando Néstor morreu, Cristina se preparava para voltar a ocupar o cargo de primeira dama, já que as especulações indicavam a candidatura do ex-presidente. Esta teve mais sorte: nem precisou pegar em armas, ou ordenar que o fizessem.
Bem recente é a subida, ainda que sutil, de Nicolás Sarkozy, graças à gestação anunciada de sua bela primeira-dama. Somada à prisão do todo-poderoso Dominique Strauss-Kanh, sua candidatura à reeleição pode deixar de ser considerada aberrante. Ainda ganha pontos Marine Le Pen. Isto é a França, isto é o ocidente.
Lula da Silva, o gênio da política e da politicagem brasileira, conquistou a população tupiniquim ao anunciar a Copa do mundo de futebol em 2007. A fim de evitar críticas ao seu orçamento superfaturado, alegou de forma veemente que o dinheiro empregado sairia dos cofres da iniciativa privada, sem um único tostão de verbas públicas. Mentiu, de novo. E manteve seus índices, graças à população que não vê problema em dizer “nós pega os peixe”.
Madame Dilma não foi premiada, até o momento, com sangue, viuvez ou bebê a bordo. E, muito provável, não o será. No entanto, a briga recém-adquirida com a vizinha cretina pode trazer bons frutos. Longe de criticar los hermanos, foi bastante apropriada a medida que dificulta a importação de carros, dada a dificuldade ou impedimento de entrada no país fronteiriço de produtos verde-amarelos, sejam alimentos, têxteis, eletrodomésticos e até bidês (alguém ainda compra bidê?). Chama a atenção a primeira visita de Dilma Roussef a um país estrangeiro, justamente Argentina, em janeiro passado. De lá para cá, as relações comerciais entre os dois países naufragam, como um casamento. Qual seria a intenção da vizinha? Definitivamente, por falar em casamento, Dilma não precisa seguir ao pé da letra a nova legislação, também aceita no país da cretina, para alavancar popularidade. Não, Dilma, a Cretina, não.

2 comentários:

  1. Olha... sensacional e com certeza um dos melhores usos que eu já vi a da palavra "cretina"!!! Adorei :-)

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  2. Não se trata de rixa futebolística, usei o termo ao pé da letra.
    :)

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