Rapunzel. Taí uma que eu gosto. Porque diabos essa maluca ficou presa na torre tanto tempo? Tenha dó, fizesse uma corda com seus longos cabelos e descesse logo. Será que ela era míope? Ficou esperando o príncipe, mas na versão recente, em desenho animado, seu redentor era bem mais divertido – e humano. Por assim dizer, um anti-herói. Convenhamos, porém, não é mais o que se espera das mulheres, não é mesmo? Esperamos atitude, até os machistas ultimamente aprovam alguma atitude (melhora o orçamento doméstico).
E a Branca de Neve? Teimosa, não? Um prendedor para os cabelos, uma fita para ajustar o vestido, por fim a fatídica maçã. Vaidosa, gulosa e ...burra (será que ela era loura?). Como os médicos da época não eram lá tão bons (vão dizer que não dispunham de recursos), precisou de um príncipe. De novo! Por que não um plebeu, playboy, sei lá...só sei que tratou de deixar os anões depressinha, nem quis saber se ainda tinha família. Prato cheio para as revistas de fofocas, que irão criticar sua bela aparência (que olheiras, depois de tanto sono). Uma catarse, meio patética.
Nota da autora: não é minha intenção destruir a ingenuidade, tampouco adaptar as histórias para os tempos modernos, trata-se de licença digamos, nada poética. Uma brincadeira, e só.