terça-feira, 14 de dezembro de 2010

MINHA IRMÃ SALVOU UM BICHO

Estávamos no carro quando percebemos o pequeno inseto.
Sempre fui a favor de não matar qualquer tipo de bicho. Salvo insetos e os devolvo à natureza, até mesmo aqueles que entram por engano na nossa casa, desviando-se de seus cursos naturais.
Tenho pena de qualquer bichinho. Só mato aqueles que nos fazem mal como por exemplo os pernilongos. Este texto pode parecer ingênuo, mas considero sério o fato de vivermos no lugar dos bichos, desmatando a natureza e destruindo seus habitats naturais, fazendo com que as espécies fiquem desorientadas e entrem em conflito conosco, sendo frequentemente exterminadas por nós.
Pois bem, percebemos dentro do carro o pequeno inseto. Minha irmã, comovida, logo tratou de armar um esquema para pegar o bicho. O objetivo era devolvê-lo à natureza. E deu trabalho. Ela cercou o inseto, tentou agarrá-lo, tomou cuidado com as asinhas, e depois de uns 40 minutos finalmente conseguiu segurá-lo com muita leveza para que nada de ruim ocorresse ao bichinho. Aí, tudo acontecendo muito rápido, antes que eu pudesse fornecer qualquer tipo de instrução, num golpe súbito de um lampejo de idéia, brilhantemente arquitetada - a idéia! - mais rápido do que o meu pensamento ou a minha fala, minha irmã abriu a janela e "libertou" o bicho!
Não fosse pelo fato de o carro estar a 120 Km/h, o ato teria sido belíssimo! Louvável!
O que vale é realmente a intenção.

3 comentários:

  1. Essa é uma prova cabal de que gestos nobres e espasmos não andam exatamente de mãos dadas... Pensemos no lado bom... você o libertou das duras tramas da vida material e deu a ele a chance de participar da banda no céu dos bichinhos...eu soube que eles precisavam de mais uma harpa...

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