quinta-feira, 27 de maio de 2010

ISLANDIA'S REVENGE

Resolvi abrir o meu coração para as novidades do mundo da música jovem e sem preconceito algum sintonizei uma emissora de rádio "jovem" por um dia inteiro - no caso hoje! - chegando à seguinte conclusão: não dá pra ouvir esse tipo música simplesmente porque não há música.
Os caras começam cantando e na hora do break vocal onde você teria que ouvir uma melodia, aparece uma voz que fala O T E M P O T O D O!!! Parece que isso aí chama ou chamava rap, mas é muiiiiiiiiiitttooooooo chato! De verdade que é chato!
Não existe mais melodia. Eu juro que tive a impressão de que passei o dia todo ouvindo a mesma música. Virou uma coisa só. Uma melodia parca seguida por uma voz meio rouca, que fala de modo contínuo e interminável, com um outro babaca repetindo as sílabas finais de todas as frases: "Eu vou -vou! - comprar - prar! - um laxante - ante!..." e assim por diante. E isso tudo repetidamente, infinitamente, continuamente, aborrecidamente!
Num mundo culturalmente massificado, eu fico pensando na Islândia, um país pequeno onde as pessoas quase não aparecem para o restante do planeta. No ano 2000 a Islândia tinha cerca 280 mil habitantes. Há pouquíssimos islandeses na face da Terra. Já houve uma época em que o status social de um indivíduo era medido pelo número de islandeses que ele conhecia. E não valia citar a Bjork! Agora com esse lance do vulcão de nome impronunciável que está provocando um caos em metade do mundo, os islandeses estão mostrando a que vieram. Sim, eles existem! E são espertos, porque explodir os céus da Europa sem dar a mínima chance das pessoas dizerem o nome do vulcão foi uma puta jogada de marketing! Em todo lugar que se fala do bendito vulcão tem que existir um islandês para pronunciar a bagaça.
E só para vocês saberem o ranking do status social subiu de 2 para 5 islandeses! E ainda para deixar bem claro, NÃO VALE CITAR A BJORK!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

FARMVILLE - CONSIDERAÇÕES

É a grande febre do Facebook.
E não vou dizer que não é legal. É muito legal... você planta e colhe e cria animais fazendo prosperar a sua fazendinha virtual num ritmo progressivo e alucinado... permanecendo por preciosas horas conectado e por vezes colocando até mesmo um despertador para não perder a hora da colheita. Mas continuo afirmando: é legal!
Gostaria porém de deixar uma sugestão: depois do nível 32, onde você já plantou alimento suficiente para abastecer a Grande São Paulo, acordando cedo ou na madrugada para cumprir prazos de plantações virtuais, poderia existir a opção "catástrofes naturais". Haveria um botãozinho na barra de ferramentas onde seria possível escolher: furacões, terremotos, avalanches, tsunamis, vulcões em erupção (tenho que agradecer ao meu pai pelas sugestões das catástrofes), entre tantas outras sortes para lutarmos contra, e na nossa própria fazenda! Olha que bacana!!
Antigamente existia um joguinho assim, onde a gente podia contruir uma cidade inteira, próspera (demorava uma infinidade de dias inteiros na frente do computador!), e depois podia escolher uma grande catástrofe para assolar a nossa população. Era assim... mais ou menos parecido com o que os políticos fazem por aqui em tempo real.
Não podemos lutar contra a natureza humana. Qual é a graça de brincar de contruir, se não podemos derrubar depois? Manja castelinho de areia?
Aproveito ainda para tentar consolar meu grande amigo David que almeja botar fogo na sua fazenda. Achei que defender o nosso botão "catástrofe" no mural do Facebook ia soar meio agressivo... mas quero reiterar o meu total e incondicional apoio para pleitear essa opção junto aos desenvolvedores!

sábado, 22 de maio de 2010

O TEXTO

Certo dia ela estava em seu consultório quando recebeu o telefonema.
Estavam recrutando a sua pessoa para iniciar um processo seletivo para trabalhar em um grande e renomado hospital. A etapa incial consistiria de uma prova de conhecimentos gerais na sua área e fora agendada para a próxima semana. Nem havia como se preparar, fora pega de surpresa e a prova estava em cima, logo aí. Seria na cara e na coragem, com a bagagem da profissão, sem preparo literário para tal.
No dia da prova ela estava lá. Chegou mais cedo, aguardou e finalmente fora colocada na sala com mais 64 candidatos a 4 vagas. As instruções iniciais foram dadas e no final veio a grande surpresa: eles teriam que fazer uma redação. Uma REDAÇÃO! Sobre qualquer tema.
Pô, desde o vestibular que ninguém lhe pedia um texto! E aí ela pensou: pra que?
Pra que eles querem um texto? Seria para eliminar os analfabetos? Bom, se chegara até aquela etapa onde o curriculum já havia sido analisado, provavelmente não havia analfabetos no recinto. Se bem que hoje em dia não dá para saber... com essas faculdades todas onde o critério para a admissão do aluno só leva em conta a possibilidade de pagar a mensalidade, não dá mesmo pra saber se todos os diplomados sabem realmente ler e escrever.
Seguindo o raciocínio, não podia ser para excluir os analfabetos... seria então para eliminar os subversivos! Mas, quem é que numa prova seletiva para um grande emprego escreveria um texto adotando posições radicais sobre qualquer que seja o assunto? Quem, em seu juizo normal, escreveria um texto com idéias subversivas? Só se fosse muito burro, louco ou analfabeto, posições evidentemente eliminadas pela análise inicial do curriculum... assim imagino.
Então só me resta pensar que esse maldito "texto" solicitado no bendito processo (antagônico não?) serviria única e exclusivamente para... eliminar os chatos!
E no final eu até achei uma boa idéia essa forma de análise do candidato.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Sites de Relacionamento.

Algumas pessoas consideram errado jogar farmville no Facebook. Outras já não acham muito certo reencontrar os amigos... E eu já estou no nível 23 do farmville!