quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A VODKA - by Mr. Incrível

A Vodka tem sido objeto de adoração desde a idade média. Entre as polonesas, russas, francesas e finlandesas este fabuloso líquido norteia as mais diversas idéias oriundas de festas e eventos sociais. Mágoas, golpes militares, tristezas, alegrias e as mais fabulosas histórias são contadas regadas com este líquido mágico.

Em minha última investida no mundo vodkês, resolvi realizar infusões de cereja e oferecer a minha dedicada sogra e uma maravilhosa tia que estavam prontas e ansiosas para provar o divino fruto. Tal foi o sucesso da cereja na vodka ou talvez uma quantidade excessiva de vodka com a cereja que após alguns tragos estávamos casando toda a família, inclusive aqueles que considerávamos mal casados. Foi uma festa misturar de tudo, vodka e a família e imaginar o bendito fruto do casamento de uma cunhada de 38 anos com um senhor idoso recém viúvo de 68. Coitado do viúvo!!!! Após mais alguns tragos o senhor cunhado de 38 anos casava com a viúva de 68 e mais um pouquinho nem o senhor nem a cunhada casavam, ambos viajam em busca de novas aventuras, obviamente regadas a muita vodka.

Seguindo ainda neste caminho, após a cereja, desistimos das infusões e continuamos numa russa, purinha, purinha, cremosa, quase congelada. A esta altura, já havia três tias e várias sogras (desgraça pouca é bobagem) e todas falavam em me casar com um senhor viúvo de 68 anos. Sendo assim, me retirei do recinto morrendo de medo das idéias que surgiam a cada trago.

Concluindo, vodka, tias e sogras não combinam, se beber uma evite beber as demais!!!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

CONSIDERAÇÕES SOBRE A GENÉTICA

A variedade genética está aí para satisfazer a infinidade de gostos pessoais.
A multiplicidade de combinações possíveis gera uma gama infindável de genótipos que ainda podem ser variados depois de prontos, com a criação de uma imensa quantidade de fenótipos.
Apesar das muitas combinações possíveis não posso deixar de notar a mesquinha tendência do ser humano a se agrupar em pequenas formações semelhantes, adotando fenótipos semelhantes e comportamentos semelhantes, tirando toda a graça inerente à capacidade genética de combinações.
Pra que tanta combinação se os caras vão se agrupar?
E os que não se agruparem provavelmente serão considerados fora do padrão estético, com grandes chances de serem colocados à margem da sociedade...
A tendência natural à união em grupos estruturados, com semelhança entre os participantes, faz com que a evolução genética e a multiplicidade maravilhosa de combinações perca um pouco a graça.
Por isso lanço aqui uma campanha de voltarmos a ser quem somos, de não obedecermos a padrões estéticos - e não estou aqui defendendo o meu ganho de massa corpórea! tem gosto pra tudo... NÉÉÉ???
Acho que o mundo se beneficiaria com uma variedade maior de pessoas não grupalizadas... pelo menos ia ser muito mais divertido!

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

10 MINUTOS DE TV

Ficamos 2 meses sem postar merda nenhuma, mas estamos de volta. Êêêêêêêêêêêê!!!
Ficamos... quem? Eu e as minhas personalidades ocultas ou eu e todas as dead people que eu vejo... ou também eu e quem vocês queiram imaginar que sejam os outros.
Não há nada mais irritante do que usar o plural para nos referirmos a nós mesmos.
Na verdade, há: o gerúndio! Ah, o gerúndio... o próprio nome é chato: GERÚNDIO. Acho que eu nunca seria amiga de alguém chamado Gerúndio. Imagina o cara te ligando "oieeeee! é o Gerúndio!". O "oieeeee" característico das pessoas chatas com a voz inconfundível e que insistem em se identificar fazendo com que seja impossível você desligar ou simular um 'engano'. A voz inconfundível do Gerúndio - desnecessária a identificação! - já chega se identificando pra honrar o nome, bancando o simpático, inviabilizando uma derrota telefônica. Como seria bom, como me daria prazer um desligasso agudo, com direito a porrada na base do telefone e tudo. Mas o Gerúndio não deixa... ele é esperto... o puto simpático.
Outra coisa terrivelmente irritante é chegar em casa depois do dia todo no trânsito-trabalho e ligar a televisão. Dez minutos... só DEZ minutos bastam para tirar a paciência de qualquer um.
As propagandas são cada vez piores. Difícil encontrar uma propaganda que te faz cantar a musiquinha depois - como antigamente, que te faz sorrir, que te faz parecer inteligente porque comprou.
Pra que??? Pra que faculdade de Publicidade se hoje em dia você liga a tv e tem lá um cara com os olhos arregalados dizendo "VOCÊ NÃO PODE PERDERRRRRRRRR" + "qualquer coisa"... os caras pensam que a gente é idiota! Se é propaganda pra pobre tem lá um cara com os olhão esbugalhados, parecendo um hipertireoideo sem compensação hormonal, todo agitado, dizendo "VOCÊ NÃO PODE PERDERRRRRRRRR".
Se é propaganda pra rico tem lá um hipertireoideo vestido de almofadinha, dizendo a mesma coisa de uma merrequinha que deve custar apenas... CINCO MIL REAIS!!!
"VOCÊ NÃO PODE PERDERRRRRRRRR".
Pô, os caras pensam que a gente É mesmo idiota. Não é possível pensarem outra coisa.
Depois de um bombardeio de baixa publicidade, vem a novela. Ahh... a novela. Pelo menos um momento de prazer, de romance, de desligamento da rotina, de historinha boba que não precisa pensar... coisa reconhecidamente pra idiotas, mas pelo menos aí a gente assiste ciente disso. Só dá um pouquinho de raiva quando eles filmam no exterior - a bola da vez é o deserto da Jordânia - e com uma música que sugere um assassinato de camelos em massa, repetem infinitamente as mesmas cenas pra encher linguiça. Os caras já voltaram da Jordânia mas metade do capítulo é destinado a lembranças do deserto, sem nem sequer se darem ao trabalho de mudar a edição das cenas. É bonito sabe? Mas se continuarem insistindo nessa música dramática, de quem matou um camelo e foi ao cinema, é capaz de eles fazerem os personagem retornarem à Jordânia pro Julgamento Final.