A Vodka tem sido objeto de adoração desde a idade média. Entre as polonesas, russas, francesas e finlandesas este fabuloso líquido norteia as mais diversas idéias oriundas de festas e eventos sociais. Mágoas, golpes militares, tristezas, alegrias e as mais fabulosas histórias são contadas regadas com este líquido mágico.
Em minha última investida no mundo vodkês, resolvi realizar infusões de cereja e oferecer a minha dedicada sogra e uma maravilhosa tia que estavam prontas e ansiosas para provar o divino fruto. Tal foi o sucesso da cereja na vodka ou talvez uma quantidade excessiva de vodka com a cereja que após alguns tragos estávamos casando toda a família, inclusive aqueles que considerávamos mal casados. Foi uma festa misturar de tudo, vodka e a família e imaginar o bendito fruto do casamento de uma cunhada de 38 anos com um senhor idoso recém viúvo de 68. Coitado do viúvo!!!! Após mais alguns tragos o senhor cunhado de 38 anos casava com a viúva de 68 e mais um pouquinho nem o senhor nem a cunhada casavam, ambos viajam em busca de novas aventuras, obviamente regadas a muita vodka.
Seguindo ainda neste caminho, após a cereja, desistimos das infusões e continuamos numa russa, purinha, purinha, cremosa, quase congelada. A esta altura, já havia três tias e várias sogras (desgraça pouca é bobagem) e todas falavam em me casar com um senhor viúvo de 68 anos. Sendo assim, me retirei do recinto morrendo de medo das idéias que surgiam a cada trago.
Concluindo, vodka, tias e sogras não combinam, se beber uma evite beber as demais!!!!