sábado, 27 de junho de 2009

sábado, 20 de junho de 2009

O CONTROLE DO TEMPO

Quem é que nunca pensou em controlar o tempo?
Me lembro de vários filmes, a maioria de péssima categoria, onde um carinha com um relógio vagabundérrimo (mas mágico!), apertava um botãozinho e tudo ao seu redor congelava!
Na minha experiência com esses reloginhos vagabundos, ao apertar o tal botão ocorriam vários fenômenos, sendo o mais frequente a desintegração do aparelho. Não posso deixar de lançar um tributo aos fabricantes de mercadorias da 25 de Março, pois o relógio que se desintegra sob a leve pressão de um botãozinho não deixa de ser... mágico!!
Minha reverência profunda aos produtores de aparelhos digitais mágicos!! (vocês não estão vendo, mas já dei 7 voltas ao redor do computador e rezei um "mangalé 3 veiz").
Bom, voltando ao tema, quem é que nunca pensou realmente em controlar o tempo? Não seria demais?!!
A gente de certa forma pode fazer isso, simplesmente lendo.
Quando lemos, damos vida aos personagens esquecidos em palavras no meio de páginas, à estórias e histórias que só se refazem porque nós pensamos nelas e as recriamos enquanto tiramos seus elementos de volumes escritos.
Então, quando o livro é muito bom, invariavelmente eu leio mais devagar, como que para poupar de um destino certo aquele personagem condenado, para lentificar o tempo da crônica. Se você não ler que determinado personagem vai morrer, ele não morre! Já pensou nisso?
Quantas vezes eu já não reli um livro interrompendo-o na melhor parte, para assim congelar o tempo e controlar os acontecimentos!
Os livros são como a vida: o que está escrito, está escrito. Não há como mudar na vida.
Mas nos livros há como interromper, lentificar, fechar um livro na melhor parte e deixar tudo lá parado, congelado! por acontecer...
Não deixa de ser ficção, mas é a melhor forma de controlar o tempo que eu conheço. Se alguém tiver idéia melhor, sou toda ouvidos.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

FÉRIAS PRA QUÊ?

Hoje estou de férias!!! Uhuuuu, êêêêêêêêêêêêêêê, yessssssss, etc (mas sem muito entusiasmo)...
Cheguei em casa, tirei a roupa do trabalho, voltei pra cama e fiquei - de verdade - uns 15 minutos olhando para o teto, imaginando o que fazer.
MAS NÃO TEM NADA PRA FAZER!!
E eu que esperei tanto, almejava tanto estas férias, de repente me senti perdida (quero dizer, MAIS perdida).
E grande parte dessa culpa se deve a um sentimento romântico que me arrebatou hoje pela manhã.
Eu estava tão feliz, indo pro meu último dia de trabalho pré-férias que, em meio a um congestionamento romanesco, fui "agredida" pelo sentimento romântico supra-citado.
Comecei então a ver as coisas rotineiras com mais cores do que o habitual. E não, eu não tomei nada de diferente no café da manhã!
Na ida pro trabalho, observei um bando de pombos em revoada, depois vários urubús nas margens do rio Tietê... e fiquei pensando: pra quê pagar uma nota em ecoturismo se eu vejo animais selvagens em seus habitats naturais todos os dias? É só reparar. Tudo tem a sua beleza...
Bom, na hora em que vi uma garça, minhas férias perderam totalmente a razão de ser!
Agora eu me encontro nesse dilema entediante, sem nada pra fazer e sozinha em casa com uma cachorra que, desde ontem, encontra-se obcecada por uma bola de futebol verde.
E me pergunto: férias pra quê?
Acho que vou dar mais uma passeada na Marginal.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

O FIM DO MUNDO

Se o mundo estiver realmente com os dias contados, eu quero saber se isso vai acontecer antes ou depois de o banco descontar os meus cheques pré-datados e as promissórias do meu apartamento.
Pelo menos terei uns minutos de felicidade... ou não. Depende do prazo para o juízo final.
E aí, vai ser ANTES ou DEPOIS???

Outra dúvida: e se o inferno for aqui? E agora?
Já pensou se essa vida for o inferno de um outro mundo, de uma outra dimensão?
E se já estivermos cumprindo a pena divina?
E ainda se por uma inversão total de valores, os mais malvados da vida real - da outra dimensão, é claro - receberam uma recompensa da administração dos infernos para nesta "vida" gozarem de regalias, riquezas e serem ricos e famosos?
Por que os maus é que sofrerão no inferno? O inferno é o paraíso dos malvados! Para mim está tudo muito claro: os bons se dão bem no céu e os maus se dão bem no inferno. Eu prefiro histórias com finais felizes: todo mundo se dá bem, seja lá em cima ou lá embaixo. Na verdade é uma questão de gosto pessoal: quer ir pra onde?
Concluo então que se esta linha de raciocínio estiver correta, eu fui uma pessoa boa! mas devido a algum erro de logística devo ter sido mandada para o lugar errado porque até agora não recebi nenhum upgrade. Continuo no aguardo de maiores instruções.